sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Biorritmo

Biorritmo estuda nosso relógio biológico, nossos ritmos energéticos ou como é mais conhecido nossos ciclos biológicos
Biorritmo é uma ciência que nasceu há mais de 4000 anos, tendo como
pai o imperador chinês Huang Tchi, também considerado o pai da acupuntura.

No ano 200 A.C Hipócrates e seus discípulos aplicaram o Biorritmo em seus pacientes, onde os resultados foram decisivos para a comprovação científica com sua eficácia.

Por volta de 1887 o psicólogo austríaco Herman Swoboda, o professor da
 
Universidade de Innsbruck Alfred Teltscher e o Dr. Wilhelm Fliess, contribuíram para a consolidação definitiva do Biorritmo na Europa.
No mesmo período o pai da psicanálise, Sigmund Freud, também contribuiu com seus relatos
na área emocional.

Já em 1930, muitos médicos, físicos, biólogos e pesquisadores, concluíram que o Biorritmo possui uma grande influência no estado biológico dos seres vivos.

Alguns estudos relatam que foi nessa época que “nasceu” o ciclo biológico intuitivo, ainda muito pouco conhecido aqui no Brasil embora muitos relatos de pesquisadores já tenham
uma comprovação científica.

O QUE É BIORRITMO


Biorritmo estuda nosso relógio biológico, nossos ritmos energéticos ou como é mais conhecido nossos ciclos biológicos, cuja análise individual nos mostra antecipadamente como está nossa energia nos ritmos físico, emocional, intelectual e agora o intuitivo, durante toda a nossa existência.
Esta análise aponta nossas fases (dias) favoráveis e desfavoráveis em cada ciclo (ritmo), através
de curvas e também representadas analiticamente, através de uma pontuação que varia de -100
a +100 em forma de calendário, apontando cada dia a pontuação em cada ritmo.
Aponta também os nossos Dias Críticos, que são os dias em que essa pontuação se
encontra em “zero”.



O Biorritmo não “prevê” nosso futuro e nem a ação externa em nosso dia a dia. A análise do Biorritmo calcula como estará nosso ritmo energético ou estado biológico de qualquer pessoa
numa determinada data, seja passado presente, futuro ou até mesmo em fatos ocorridos
no passado.
Esse trabalho não se restringe apenas numa análise biológica, mas em orientar a todos que se utilizarem dessa ciência como uma ferramenta poderosa administrando assim as fases positivas, negativas e críticas evitando os famosos dias em que “tudo dá errado” e tirando o melhor proveito em que todo o nosso processo biológico está nos favorecendo, seja em qualquer atividade em que estamos envolvidos.
Esses relatos que apresento agora é um resumo da orientação dada aos analisados, desde 1993,
e resultado de uma longa e profunda pesquisa tanto no Brasil como no exterior das atividades ligadas á utilização do Biorritmo.

ANÁLISE DE NOSSOS CICLOS BIOLÓGICOS OU RITMOS ENERGÉTICOS


O ser humano é formado, dentre outros, por três ciclos biológicos básicos: o Físico, o
emocional e o Intelectual.
É importante ressaltar que apesar de serem analisados aqui de forma isolada, eles interagem,
pois fazem parte do ser humano e por isso devem ser analisados de forma conjunta.
Adiante orientaremos como você pode utilizar seus ciclos biológicos e tirar o máximo proveito
de suas atividades e como interagir de uma forma mais harmoniosa com você mesma.
Vamos então analisar cada ciclo biológico.


CICLO FÍSICO


O Ciclo Físico se processa a cada 23 dias, controlando nossa energia vital.
É gerado através de nossas células musculares e seus efeitos são sentidos na vitalidade física
e disposição para realizar tarefas que necessitem de nossa força muscular.
Em sua fase positiva nos proporciona uma sensação de bem estar, mais disposição física, e conseqüentemente ficamos mais resistentes a doenças e/ou viroses.
Esse ciclo não mostra como está nossa saúde, mas indica a fase em que ela se apresenta mais propensa à debilidades, cansaços e como vamos nos comportar diante de uma situação.
Portanto é fundamental na área médica, para marcar exames, cirurgias, um simples tratamento dentário ou a favorabilidade para um bom diagnóstico. Na sua fase positiva, nosso organismo irá responder bem melhor a qualquer intervenção na área médica que seja necessário.
Para um atleta, nas fases positivas favorece um desempenho melhor em competições esportivas
ou mesmo em um treinamento. Nas academias, os exercícios podem ser “dosados” de acordo
com o biorritmo de cada aluno.

CICLO EMOCIONAL


O Ciclo Emocional se processa a cada 28 dias, e controla a nossa sensibilidade, sentimentos, emoções e o temperamento, sempre dependendo das situações em que nos encontramos.
É gerado através de nossas células nervosas e seus efeitos são sentidos na nossa estabilidade emocional, capacidade de aceitar situações com maior controle e motivação interior.
Em sua fase positiva seus efeitos são percebidos no maior controle de nossas emoções e na estabilidade dos relacionamentos com as pessoas em geral, favorecendo assim que sejam tratados nessa época todos os assuntos de cunho emocional, seja de ordem afetiva, familiar ou profissional.
Na sua fase positiva, o humor, a paciência, a sensualidade e os nossos sentimentos estão em alta.
Já na sua fase negativa estaremos com uma tendência a um temperamento depressivo,
irritável e de intolerância.
Devemos lembrar que este ritmo é um dos mais importantes que possuímos, pois interfere diretamente aos ciclos físico e intelectual tornando-se coadjuvante e devendo ser
analisados em conjunto.
Este ritmo enfim tem a capacidade de interferir de forma consciente todo o nosso metabolismo interno, processando no nosso intelecto e no nosso físico o que nossa emoção determina.
Médicos, físicos e cientistas já constataram que quando esse ciclo se equilibra transfere essa sensação para os outros ciclos permitindo um resultado positivo em qualquer outra área.

 

CICLO INTELECTUAL


O Ciclo Intelectual se processa a cada 33 dias e controla a nossa capacidade de raciocínio.
Ele é gerado através de nossas células cerebrais correspondentes ao hemisfério esquerdo,
e seus efeitos são sentidos em nossa capacidade de raciocínio, rapidez na compreensão e lógica.
Porém ele não mede a nossa inteligência, apenas indica as fases favoráveis e desfavoráveis respeitando sempre o potencial de cada um. É certo afirmar que apesar desse fator importante, podemos e devemos ampliar nossa capacidade intelectual, pois esse é um dos objetivos
desse trabalho.
Em sua fase positiva registramos uma percepção mais aguçada somada a uma capacidade
bem maior de concentração, memorização, expressão e entendimento, favorecendo a tomada
de decisões importantes.
Em sua fase negativa, compromete nosso cérebro nos trazendo uma tendência a uma difícil concentração, baixa capacidade para julgar, analisar e tomar decisões, podendo ocasionar
deslizes em nossa área profissional.
No Japão este ritmo é muito utilizado pelos executivos em grandes decisões de negócios.
Para quase todas as atividades profissionais esse ciclo atua de forma direta.
Nos estudos deve-se sempre concentrar a realização de nossas tarefas envolvendo lógica
em nossas fases positivas.

 
IMPORTANTE: Os ciclos analisados são levados em conta uma situação biológica normal.
A análise de uma pessoa que fuma e/ou faz uso de remédios controlados ou mesmo possui um
sono irregular jamais será a mesma. Os fatores externos devem sempre ser levados em conta
em cada análise. Atente para este detalhe.

DIAS CRÍTICOS


São os dias em que ocorre uma mudança de fase em qualquer ciclo (do positivo para o negativo
ou vice-versa),isto é, quando nossa pontuação está “Zero”, e que biologicamente falando, esses
dias ou bem próximo deles estamos mais propensos à ocorrência de um acidente, provocado
por falha humana.
Analogicamente, o Dia Crítico corresponde a um túnel escuro e cheio de irregularidades que oferecem perigo, em que temos que passar dirigindo um automóvel com muito mais cuidado, passando do dia claro(positivo) para a noite(negativo), o mesmo acontecendo no processo inverso.
No Japão, profissionais que trabalham em sistema de escala, principalmente à noite, tem suas escalas alteradas, assim como pilotos de avião que não levantam vôo nesse dia. Nas grandes empresas, quando um funcionário está em dia crítico ele é alertado para redobrar a atenção em
suas tarefas. Em empresas de aviação, metrô, transporte coletivo em geral o funcionário não trabalha pois o risco de acidente é grande.

No Brasil, levantamento feito pelo Ministério dos Transportes, confirmou que 90% dos acidentes
de trânsito ocorrem por falha humana, 4% mecânica e 6% por condições das estradas.
Pesquisas no mundo inteiro, inclusive em Universidades, comprovam que de 70 a 90% dos
acidentes ocorrem em DIA CRÍTICO e estão diretamente relacionados a uma falha humana.
Muitas pessoas pensam que o dia crítico é um dia que alguma coisa de ruim vai acontecer com ela. Engano total! Podemos traduzir o dia crítico como sendo um DIA DE ALERTA, onde todas as
nossas tarefas, que envolvam qualquer risco, devem ser realizadas com muito mais atenção e cuidadas especiais.

Nossos DIAS CRÍTICOS podem ocorrer no ritmo físico, emocional ou intelectual, individualmente ou em conjunto, e em média temos de 4 a 5 dias críticos ao mês. Além do risco de acidentes nestes dias temos ainda a preocupação de "conflitos" no ciclo específico, que abordamos a seguir:

Crítico no ritmo físico:


Fadiga repentina, indisposição, prostração e uma sensação de mal estar inexplicável até então. Nesse caso recomendamos evitar alimentação "pesada" e realizar tarefas que não gaste
muita energia.

Crítico no ritmo emocional:


Volubilidade, irritação, propensão à depressão e pouco discernimento das coisas. Recomenda-se nesses dias não realizar reuniões importantes ou mesmo evitar assuntos que possam nos fragilizar.
O ideal é sair da rotina.

Crítico no ritmo intelectual:


Propensão a equívocos ao fazer análises sobre qualquer assunto. Em realização de provas
redobrar à atenção as perguntas. Fazer palestras pela primeira vez nem pensar.
Recomenda-se não tomar decisões importantes.


Há ainda a possibilidade de um dia duplamente crítico (crítico em 2 ritmos) ou triplamente crítico. Nesses dias o risco de acidente dobra ou triplica. Analise também suas atividades
profissionais e/ou estudantis.



COMO UTILIZAR O BIORRITMO


Identifique o ciclo pertinente a sua atividade ou ao seu problema sejam eles profissional, afetivo
ou físico e você saberá o ciclo que deverá ser potencializado, ou seja, o que deve ter maior
peso na avaliação.
Se for um atleta, será o ciclo físico a ser potencializado, se for um jogador de xadrez, será o ciclo intelectual, se for um jogador de golfe o físico e o intelectual predominam, um advogado em
audiência o intelectual e emocional, etc.
Todas as atividades que desenvolvemos há uma relação direta com nossos ciclos biológicos.
Apenas a prática vai lhe trazer um desenvolvimento e um entendimento prático
do uso do Biorritmo.


ONDE PODEMOS APLICAR O BIORRITMO?


Sendo pouco conhecido no ocidente, o Biorritmo analisa nossa energia biológica através de três ritmos presente em todos os seres vivos: Físico, Emocional e o Intelectual. Esta análise aponta nossos dias críticos, nossas fases favoráveis e desfavoráveis, que podem ser trabalhadas e superadas, indicando assim os caminhos mais adequados e produtivos para nossas tarefas
diárias, sejam elas pessoais ou profissionais.


NA MEDICINA


Em Locarno, Suíça, na Clínica do Dr. Franz Wehrli, onde se aplica essa ciência, as complicações pós-cirúrgicas diminuíram em cerca de 30%. Os médicos e pacientes são submetidos ao
Biorritmo e em dia crítico não operam. No Brasil já acompanhei vários casos de exames e
cirurgias e os resultados foram significativos, inclusive com médicos. Programar uma cirurgia
eletiva de acordo com o Biorritmo é sinal de uma excelente recuperação.

NOS ESPORTES


É a área de maior número de trabalhos realizados, junto com os acidentes. Avaliando o Biorritmo
de um Atleta ou equipe pode-se dar uma tendência de resultado para a partida ou evento. Guga, Seleção Brasileira de Futebol, a maioria dos atletas de Atlanta, os principais jogos do
Campeonato Brasileiro de Futebol entre outros esportes sempre são analisados antes de suas apresentações e a tendência de acerto se confirma em mais de 80% dos casos.

Muitas reportagens feitas, antes dos jogos, comprovam este índice, como foi o caso das
Olimpíadas de Atlanta (incluindo a derrota do Brasil para o Japão), Campeonato Brasileiro de 95
a 02, Copa do Mundo na França e Japão e os principais torneios em que Guga se apresentou.
No Brasileiro de 97 foi utilizado pelo Botafogo, quando Carlos Alberto Torres foi Técnico,
levando a equipe à quase se classificar entre as oito melhores, depois de encontrar-se
em penúltimo lugar na tabela.

NOS RELACIONAMENTOS


Nesta análise encontra-se o grau de compatibilidade biológica entre duas pessoas. Claro que a relação depende de diversos fatores, entre eles o social, cultural, ideais em comum, etc. Com a análise da compatibilidade Biorrítmica entre as pessoas pode-se melhorar ainda mais o relacionamento ou detectar os pontos divergentes, que pode ser no físico, emocional ou
intelectual e ai “trabalhar” a relação. No Japão muitas empresas adotam essa análise
para pessoas que trabalham em equipe.

NA POLÍTICA


Existe um trabalho feito por pesquisadores americanos sobre o ex- presidente Eisenhauwer,
onde todas as suas
decisões acertadas foram tomadas em fase positiva de Biorritmo, enquanto os erros nas fases negativas. Gerald Ford fez uso efetivo do Biorritmo durante seu Governo. A declaração de FHC sobre a aposentadoria antes dos 50 foi feita em fase negativa do Biorritmo.
Um fato marcante foi o último debate entre Collor e Lula. Collor estava muito positivo, biologicamente falando, e Lula não apresentava um Biorritmo favorável. Neste caso, Lula se orientado adequadamente, poderia ter saído vitorioso naquela ocasião se tomasse algumas precauções sobre suas atividades no dia anterior.


EM TRABALHOS INTELECTUAIS E DE CRIAÇÃO


Jornalistas, advogados, juizes, artistas, músicos, escritores, arquitetos, executivos, artista
plásticos, entre outros, produzem mais e melhor em seus ritmos energéticos, principalmente o emocional e intelectual, estão positivos. Nesse período toda a criação e fluidez de raciocínio
afloram de uma maneira mais natural possível. Há dias em que não sai nada no papel e dias
depois escrevemos ou compomos que é uma maravilha.

NO RENDIMENTO ESCOLAR


O resultado da pesquisa realizada com um grupo de alunos do Colégio Princesa Isabel foi
semelhante ao das universidades americanas que avaliam o Biorritmo como forma de ajudar o
aluno em seus estudos. Quando um aluno utiliza-se de um período positivo da sua curva intelectual para estudar, o poder de assimilação é muito maior. O rendimento do aluno cai em até 30% se o mesmo “esforço” for realizado durante sua curva intelectual negativa ou seja perde-se tempo em uma tarefa feita em hora errada. O Biorritmo pode detectar os dias favoráveis.

NAS DIETAS


O fator emocional de quem vai iniciar uma dieta se altera e com isso todo seu metabolismo também. Os estudos conclusivos sobre o assunto indicaram que o Biorritmo é decisivo para um resultado
mais satisfatório no emagrecimento, principalmente quando o Biorritmo indica o melhor dia, emocionalmente falando, para se iniciar a dieta. Outro fator é preparar um cardápio de acordo
com a curva física do “paciente”, onde na fase positiva o organismo queima mais calorias e na
fase negativa a queima natural de calorias é menor. Os dados para tal estudo foram analisados
por mais de 8 meses em um SPA, no Rio de Janeiro. O princípio básico da BIODIETA é a reeducação alimentar e a não restrição alimentar. Pode-se comer de tudo que você come, sem restrições. Lembro aqui que toda e qualquer dieta deve ter uma orientação de uma nutricionista.

NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES


Considero o item mais importante de meus estudos sobre o Biorritmo, uma vez que pesquisas realizadas no mundo inteiro comprovam cientificamente que de 70% a 90% dos acidentes ocorrem em dia crítico. Na Suíça, de 513 acidentes catalogados no Aeroporto de Zurique, 74% dos pilotos estavam em dia crítico. No Japão, onde existe a associação dos Biorritmólogos, a avaliação dos pilotos é fundamental para se detectar se o piloto está no dia crítico e assim não levantar vôo.
Nesse dia o piloto nem passa perto do aeroporto, pois é sua folga.

No Brasil, um levantamento dos acidentes ocorridos no Rio de Janeiro, capital mundial de
acidentes de trânsito, e 89% dos acidentes foram provocados por motoristas em dia crítico.
Segundo dados do Ministério dos Transportes, 90% dos acidentes são provocados por falha
humana e essa falha possui ligação direta com o dia crítico.

Os acidentes com Airton Senna, Edmundo, Emerson Fittipaldi, Mamonas Assassinas, Cláudio
Kano, John Kennedy Jr, Maysa, entre outros, ocorreram também em dia crítico. Ainda no Japão
o fato de se advertir uma pessoa e recomendar-lhe cautela no dia crítico foi um fator decisivo
para uma redução de acidentes nas indústrias. A redução pode chegar até 70%.
Consulte sempre seus dias críticos. É uma forma de prevenir acidentes.

NA GINÁSTICA.


Quando você vai fazer ginástica, musculação ou mesmo uma simples caminhada e não sabe como anda seu Biorritmo pode ocorrer uma distensão muscular, câimbra ou algo mais grave. Se seu Biorritmo aponta um dia negativo em seu ritmo físico significa que qualquer esforço extra, além
de não conseguir o objetivo desejado o resultado pode ser danoso para seu corpo. E se estiver em dia crítico físico não vá a academia. Muitos professores já orientam seus alunos a fazer seus exercícios de acordo com o nível energético de seu Biorritmo.

NAS EMPRESAS


É comum no Japão as empresas utilizarem o Biorritmo como forma de prevenção de acidentes e aumento da produtividade pessoal. Um funcionário que opera uma máquina onde há o risco de acidente ele não trabalha no dia crítico. Se um executivo precisa tomar uma decisão importante ou participar de uma reunião o Biorritmo servirá para orientá-lo para o melhor dia dessa decisão ou reunião. É comum no Japão consultores de Biorritmo orientarem funcionários de diversas
empresas na utilização mais adequada de suas tarefas utilizando o Biorritmo. No Brasil já apliquei este método em diversas empresas e o resultado foi satisfatório e o rendimento da equipe surpreendeu aos seus dirigentes. Em uma empresa que atua no mercado de vendas, onde os vendedores faziam o telemarketing e eles próprios realizavam as visitas, o Biorritmo indicou os
dias melhores para cada tarefa e o aumento de produtividade veio em forma de mais vendas e consequentemente uma motivação maior da equipe.

NAS VIAGENS


Seja uma viagem de negócios, passeio ou mesmo a esperada Lua de Mel o Biorritmo pode
auxiliar indicando o melhor período para a viagem, principalmente se for com uma diferença de
fuso horário, onde nosso relógio biológico se altera. Para minimizar o efeito jet lag até mesmo
uma mudança nos horários da alimentação é aconselhável, sempre acompanhando o ritmo
energético da pessoa.

OUTRAS ÁREAS


Em tudo que fazemos depende de nosso estado biológico geral e tudo acontece melhor quando ele está positivo e neste caso até mesmo uma dona de casa pode ter um resultado melhor na realização de suas tarefas. Até para participar de uma festa pessoas podem fazer uso do Biorritmo e se orientarem quanto ao seu estado energético e a análise é diferente para quem participa da festa e quem é o anfitrião. É importante ressaltar que não se deve ficar “prisioneiro” do Biorritmo e sim ter uma ferramenta importante para saber como estamos e assim viver melhor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Procure observar e anotar alguma situação que considere importante, principalmente como você estará em seus dias críticos, sem, no entanto sentir-se impressionado com esses dias, uma vez que ele não indica que seu dia será ruim e sim indica que nesse dia sua atenção deve ser redobrada. Quando aos dias positivos e negativos de cada ciclo veja como seu corpo e suas emoções reagem.

Um fato muito importante é observar os fatores externos que você está exposto diariamente. Seu Biorritmo pode apontar ritmos favoráveis e isso não impede de você receber uma notícia desagradável. A diferença é que com seus ciclos positivos, principalmente o emocional, você terá
um equilíbrio maior para “amortecer” tal notícia.
FONTE: http://www.eduquenet.net/

Brasileiro cotado ao Prêmio Nobel quer criar Cidade do Cérebro

Miguel Nicolelis não precisa ser reconhecido por mais ninguém - e nem ganhar o Nobel no qual é listado como eterno candidato - para provar que é o cientista brasileiro mais importante hoje. O paulistano da Bela Vista ganhou no ano passado um prêmio de mais de US$ 2,5 milhões (R$ 4,4 milhões) dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês) que, distribuído ao longo de cinco anos, financiará sua pesquisa sobre a fusão entre homens e máquinas, cujos resultados vêm devolvendo a esperança para tetraplégicos e pacientes de Parkinson.
Há mais vinte anos à frente de um laboratório na Universidade Duke, o neurocientista acaba de reunir suas ideias, teorias e descobertas em um livro publicado em março nos EUA e que chega em junho ao Brasil, pela Companhia das Letras, como Muito Além do Nosso Eu - A Nova Neurociência que Une Cérebro e Máquinas e como ela Pode Mudar nossas Vidas.
Agora, ele se prepara para finalizar seus dois maiores projetos na vida: a construção de um polo de ciência em Macaíba, Natal, e a finalização de uma veste robótica que poderá fazer que tetraplégicos voltem a andar, usando só a força do pensamento.
– É o que quero fazer com um adolescente brasileiro paralisado na abertura da Copa do Mundo de 2014. Não me interesso por prêmios. Esse sim é o meu maior sonho. Se tudo der certo, esse menino dará o pontapé inicial.

E, se tudo der certo, o Nobel também parece mais próximo. O cientista foi convidado para apresentar um simpósio em plena Fundação Nobel, em Estocolmo, na Suécia. Pela primeira vez, os comitês responsáveis pelas premiações nas área da Medicina, Química e Física se reuniram para organizar um evento multidisciplinar, cujo tema é justamente a fusão homem-robô, assunto do qual ele é a maior autoridade no mundo.

- Quais foram as descobertas mais importantes da neurociência nos últimos dez anos?
Miguel Nicolelis – Primeiramente, ela possibilitou observar populações de células de uma dimensão que ninguém tinha visto ainda. No meu livro, separei dez princípios descobertos pela nova neurociência. Experimentos nos últimos dez anos mostraram, por exemplo, que o processamento não é localizado, mas distribuído. Que os neurônios podem participar de vários circuitos simultaneamente. Que o sistema incorpora ferramentas artificiais como extensões do modelo do seu próprio corpo. O nosso corpo não termina no epitélio, mas se estende até o limite da ferramenta que a gente usa sobre o controle do cérebro. E uma série de outras descobertas mais técnicas e específicas, mas que na minha opinião formam o corpo de uma nova ciência do cérebro.
- A resposta de um membro biônico já é similar à do corpo? Pode explicar como o órgão se adapta a uma estrutura externa?
Nicolelis - Mesmo se você enviar o sinal para o Japão e esperar ele voltar, é 20 milissegundos mais rápido do que o sinal que sai da cabeça e vai para o músculo do macaco. Mas, para que isso ocorra, o cérebro tem de ser retreinado. Esse é outro princípio, o da plasticidade, o cérebro pode se adaptar. Uma vez que você está usando um artefato robótico, artificial, o cérebro tem de remapear sua relação com ele. Nós medimos isso, pela primeira vez, em tempo real. Com isso, o que demonstramos foi a capacidade do corpo de se estender, a libertação dos limites físicos através do cérebro. A mente pode entrar em um diálogo bidirecional com outro dispositivo. Era isso que ninguém sabia ainda. Mas esse meu experimento ainda era uma parte básica da pesquisa. Na verdade, ele surgiu para tentar provar uma teoria de quase duzentos anos. Queríamos resolver essa questão, e conseguimos, mas, no processo, notamos que estávamos mexendo em uma área que tinha um enorme potencial clínico. Poderia realmente ajudar as pessoas.
- Quando isso poderá ser aplicado nas pessoas?
Nicolelis - Nos próximos três anos e meio queremos fazer a demonstração do projeto Walk Again, um consórcio multinacional de pesquisadores de neurociência e robótica que está desenvolvendo uma estrutura robótica para fazer que tetraplégicos voltem a se movimentar com autonomia completa, apenas com a força do pensamento. Estamos concluindo a primeira fase, demonstrando que é possível extrair sinais de controle motor de todo o corpo. Já mostramos que isso é valido para os membros superiores e inferiores e agora podemos controlar o balanço e o equilíbrio, o que é fundamental para andar.
- O primeiro protótipo do exoesqueleto já foi finalizado?
Nicolelis - O exoesqueleto está sendo desenvolvido por um roboticista com o qual trabalho há muitos anos, Gordon Cheng. Está sendo finalizado agora, em Munique. Criamos uma versão que será controlada de forma autônoma por um macaco - o que ele pensar, a tecnologia reproduzirá. Será uma estrutura de corpo inteiro, muito similar à que estamos desenvolvendo para a aplicação clínica em pessoas. Claro que o macaco não vai sair jogando bola, mas, se demonstrarmos que ele pode ter autonomia de movimento, cumpriremos o objetivo final. Conseguimos mexer com três variáveis fundamentais: tempo - a tecnologia é mais veloz que o "hardware biológico" -, espaço - o membro biônico pode estar em qualquer lugar do universo - e força - o cérebro pode movimentar um guindaste industrial ou uma ferramenta nanométrica com o mesmo esforço. O controle do robô mistura os sinais dos pensamentos com reflexos robóticos. É como se fosse o corpo da gente, que tem comandos central e local. Ele é movimentado por motores hidráulicos. É feito de um material muito leve, que, apesar de resistente, pode ser dobrado.
- Que tecnologias podem surgir a partir do seu trabalho?
Nicolelis - O aprimoramento da nanomedicina, por exemplo. Será possível fazer intervenções dentro da célula, retirar uma única célula cancerígena. Teoricamente, com a nossa tecnologia, no futuro, o operador poderia controlar essa ferramenta diretamente pela mente. Também seria possível controlar um foguete com a força do pensamento, ou mesmo um avatar.
- Isso não é ficção?
Nicolelis - A prova de que isso não é ficção é que a maioria das grandes empresas de tecnologia do mundo já têm departamentos dedicados a estudar o impacto da tecnologia no cérebro e o desenvolvimento de interfaces entre a mente e os computadores. Google, Microsoft, Intel e IBM já têm essas divisões, o que é uma coisa inédita. Eu mesmo já fui palestrar no Google três vezes.
- Muito picareta entrou nesse ramo nos últimos anos, puxado por essa onda do futurismo?
Nicolelis - Sim, muitos. A maioria ligada a essa história de Singularidade, essa ideia de que as máquinas podem resolver todos os problemas humanos. Acho mais fácil ter uma invasão de aliens que isso que eles propõem acontecer. Eu tenho uma opinião totalmente oposta a deles. Não acredito na proposta filosófica de que as máquinas vão dominar o mundo e nos substituir. Acredito no oposto, que qualquer máquina é uma imagem do que nosso cérebro imaginou. Elas são continuações do nosso processo de pensar ou de tentar imitar a natureza. Acredito em um simbiose homem-máquina em que o cérebro humano vai continuar controlando e assimilando tudo. O cérebro assimila o que usa com frequência, não é a toa que somos viciados em celular, computador, TV. Aquilo é parte de nós. A imortalidade para mim vai chegar, mas vai acontecer de outra maneira: quando pudermos fazer um download dos nossos pensamentos, das nossas ideias, das nossas memórias. Isso é possível. Tudo o que fazemos é por meio de sinais elétricos e isso pode ser reproduzido até em avatares. Mas um avatar não inventa nada, não tem novas experiências. Eu gosto dessa ideia, acho até poética, mas não tem nada a ver com a imortalidade física. No futuro, quando criarmos métodos não invasivos para captar a atividade cerebral com grande resolução - e esse equipamentos vão vir, é inevitável - ou mesmo se um dia as pessoas acharem que tudo bem implantar um chip, poderemos registrar milhares, um dia quem sabe milhões, de células individuais ao mesmo tempo. Hoje conseguimos registrar cerca de mil células ao mesmo tempo. Nesse patamar, já é possível sonhar com alguém andando, e é isso que eu quero fazer na abertura da Copa do Mundo, aqui no Brasil, com um adolescente brasileiro.
- O cérebro humano pode ser simulado por um computador?
Nicolelis - Nunca. Não há como reduzir a nossa mente, que é o produto de uma infinidade de eventos aleatórios, a um simples algoritmo. Existe um conceito, de numero ômega, que é o número mais aleatório que se pode criar. O processo evolutivo humano é exatamente isso.
- Como você vê o modelo de investimento científico nos Estados Unidos e no Brasil?
Nicolelis - Os EUA estão em uma crise séria de pesquisa. Eles estão tendo um êxodo enorme. Ainda colocam uma quantidade enorme de dinheiro em ciência, mas o parque científico deles é muito grande. Para sustentar isso, mais de US$ 250 bilhões por ano, cerca de US$ 500 bilhões contando empresas privadas. O Brasil investe US$ 4 milhões. Quando eu falo que quero criar a Cidade do Cérebro em Natal, poucas pessoas me entendem. Mas existe algo bem previsível: alguém vai ter o primeiro parque neurotecnológico do mundo. E eu acredito que pode ser o Brasil. É o momento ideal para o Brasil se tornar um país que produz tecnologia de ponta, não dá só para ficar copiando o que os outros fazem. A nossa ciência precisa ser mais inovadora. O Brasil nunca pôde praticar a inovação. Quando conseguiu, se deu bem: Embraer, Petrobras, Vale do Rio Doce. Mas um dia o minério de ferro vai acabar, precisamos produzir conhecimento. Temos de ensinar as crianças, desde bem cedo, a pensar criativamente. Não dá para importar inovação. Nos EUA, eles têm a ousadia no DNA, não sofrem com uma educação de colonizado como nós. Os norte-americanos não dormem no ponto. Muito menos na ciência. Quando eles veem que precisam investir, vão com tudo, como foi o caso da corrida espacial, que incentivou o pensamento criativo de uma maneira impressionante. Ainda hoje, os EUA vivem a última onda da inovação trazida pelo projeto espacial. Os engenheiros de ponta, matemáticos e molecada que cria ciência hoje, é toda daquela geração. O Brasil inteiro precisa ter uma educação libertadora. E não pode esperar que os talentos venham só de São Paulo. Pensa no Rivaldo, ídolo do meu Palmeiras. Ele foi visto na periferia de Pernambuco, jogando na rua. Se tem olheiro para futebol, por que não tem para a ciência? A academia brasileira não dá a cara para a sociedade. Nos EUA é diferente, o povo sabe que paga pela ciência. Meu vizinho chega para mim e pergunta o que estou fazendo com o dinheiro dele.
- Você é um crítico do modelo de universidade adotado no Brasil, que chama de "colonial". O que deve mudar? Como vocês estão conseguindo financiar o Campus do Cérebro, em Natal?
Nicolelis - Somos um projeto privado, temos parcerias com o governo federal, mas temos de achar recursos no mundo inteiro. Estamos conseguindo. Para cada R$ 1 público que conseguimos, temos R$ 1 ou R$ 2 privados. Por isso, a Cidade do Cérebro, última fase do projeto, é nossa ideia de autossustentabilidade. Já a academia brasileira é muito provinciana. Vê mal quando um cientista escreve um livro como o meu, de divulgação científica. Bem, eu escrevi porque isso é importante. As pessoas têm imagens de pura ficção na cabeça, de Hollywood, e alguém precisa chegar para elas e explicar como funciona. Na área tecnológica, as pessoas têm essas fantasias de que as máquinas vão nos dominar, de que o Big Brother vai entrar nas nossas mentes. Isso tem de ser esclarecido. Nos EUA, isso é bem-vindo. Aqui não. Acredito que, no futuro, o conhecimento produzido por essas instituições será inteiramente colaborativo. É só ver o projeto Walk Again, que envolve duas instituições alemãs, uma suíça, a Universidade Duke e o nosso instituto em Natal. A lógica colaborativa é muito emblemática do que o cérebro faz, por isso funciona tão bem.
- Como assim?
Nicolelis - Eu tenho uma teoria, que ainda não posso provar cientificamente e que por enquanto é só uma hipótese, de que os modelos colaborativos funcionam tão bem porque a mente os reconhece como naturais. Somos animais sociais, não é à toa que as redes sociais são um sucesso. Temos de ter contato com os nossos pares. Nossas ações o muitas vezes são mímicas de como nossa mente age, até nossos modelos políticos refletem isso - nosso cérebro é uma democracia. Nós nos sentimos bem nesse modelo distribuído, exemplificado pela internet. Nossa cabeça funciona assim.
FONTE: R7.COM

O Biodiesel

Biodiesel O que é biodiesel, materias-primas (grãos, soja, mamona, dendê, girassol), produção, combustível,
utilização, vantagens do biodiesel, desvantagens, etanol
biodiesel
Biodiesel: o combustível ecológico


O que é o biodiesel
O biodiesel é um combustível renovável, pois é produzido a partir de fontes vegetais (soja, mamona, dendê, girassol, entre outros), misturado com etanol (proveniente da cana-de-açúcar) ou metanol (pode ser obtido a partir da biomassa de madeiras). Ou seja, um combustível totalmente limpo, orgânico e renovável.
A tecnologia de fabricação do biodiesel está em desenvolvimento avançado no Brasil. A Petrobrás possui esta tecnologia e o combustível orgânico já está sendo utilizado em alguns veículos em nosso país. Acredita-se que, para o futuro, este combustível possa, aos poucos, substituir nos veículos os combustíveis fósseis. Será um grande avanço em busca da diminuição da poluição do ar.

Vantagens do biodiesel:
- A queima do biodiesel gera baixos índices de poluição, não colaborando para o aquecimento global.
- Gera emprego e renda no campo, diminuindo o êxodo rural.
- Trata-se de uma fonte de energia renovável, dependendo da plantação de grãos oleoginosos no campo.
- Deixa as economias dos países menos dependentes dos produtores de petróleo.
- Produzido em larga escala e com uso de tecnologias, o custo de produção pode ser mais baixo do que os derivados de petróleo.

Desvantagens do biodiesel
- Se o consumo mundial for em larga escala, serão necessárias plantações em grandes áreas agrícolas. Em países que não fiscalizam adequadamente seus recursos florestais, poderemos ter um alto grau de desmatamento de florestas para dar espaço para a plantação de grãos. Ou seja, diminuição das reservas florestais do nosso planeta.
- Com o uso de grãos para a produção do biodiesel, poderemos ter o aumento no preço dos produtos derivados deste tipo de matéria-prima ou que utilizam eles em alguma fase de produção. Exemplos: leite de soja, óleos, carne, rações para animais, ovos entre outros.
Indicação Bibliográfica:
- Manual de Biodiesel
  Autor: Knothe, Gerhard
  Editora: Edgard Blucher

Células-Tronco

Células-TroncoO que são, tipos e pesquisas com Células-Tronco, embrionárias e adultas, as terapias, clonagem,
tratamentos para doenças, genética, questões éticas e religiosas o avanço da medicina, citologia
foto de Célula-Tronco embrionária
Foto de Célula-Tronco embrionária (ampliada por microscópio)
 
Conceito 
As células-tronco, também conhecidas como células estaminais, são indiferenciadas (não possuem uma função determinada) e se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos tipos de tecidos que formam o corpo humano.
Estas células são de dois tipos:
1 - Células-Tronco adultas: Podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas do próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos. Apresentam uma desvantagem em relação as Células-Tronco embrionárias: a capacidade de transformação é bem menor.
2 - Células-Tronco embrionárias: São aquelas extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes.
Cientistas acreditam que no futuro as Células-Tronco possam ser empregadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, mal de Alzheimer, leucemia, mal de Parkinson e até mesmo diabetes. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas. Tecidos, músculos, nervos e até mesmo órgãos poderão, em breve, serem reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.
Questões éticas e religiosas
As pesquisas genéticas e os tratamentos com Células-Tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas.
A questão que se coloca nos debates é justamente neste sentido: Devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a qualquer preço?
Opinião
Nós deste blog somos completamente A FAVOR da utilização de Células-Tronco em procedimentos médicos.
Para que deixar uma vida se perder se é possível salvá-la?

Clonagem

A técnica da clonagem , animais clonados, telômero, o caso Dolly, engenharia genética, clone, celulas-tronco
ovelha dolly - clonagem de animais
Dolly: primeira experiência de clonagem 
 
O que é clonagem 
Podemos definir a clonagem como um método científico artificial de reprodução que utiliza células somáticas (aquelas que formam  órgãos, pele e ossos ) no lugar do óvulo e do espermatozóide. Vale lembrar que é um método artificial, pois, como sabemos, na natureza, os seres vivos se reproduzem através de células sexuais e não por células somáticas. As exceções deste tipo de reprodução são os vírus, as bactérias e diversos seres unicelulares.
A primeira experiência com clonagem de animais ocorreu no ano de 1996, na Escócia, no Instituto de Embriologia Roslin. O embriologista responsável foi o doutor Ian Wilmut. Ele conseguiu clonar uma ovelha, batizada de Dolly. Após esta experiência, vários animais foram clonados, como por exemplo, bois, cavalos, ratos e porcos. 
Clonagem de seres humanos 
Embora as técnicas de clonagem terem avançado nos últimos anos, a clonagem de seres humanos ainda está muito longe de acontecer. Além de alguns limites científicos, a questão ética e religiosa tem se tornado um anteparo para estas pesquisas com seres humanos. De um lado, as religiões, principalmente cristãs, colocam-se radicalmente contra qualquer experiência neste sentido. Por outro lado, governos de vários países proíbem por considerar um desrespeito a ética do ser humano.
A técnica da clonagem 
A clonagem ainda não foi entendida por completo pelos médicos e cientista, no que se refere aos conhecimentos teóricos. Na teoria seria impossível fazer células somáticas atuarem como sexuais, pois nas somáticas quase todos os genes estão desligados. Mas, a ovelha Dolly, foi gerada de células somáticas mamárias retiradas de um animal adulto. A parte nuclear das células, onde encontramos genes,  foram armazenadas. Na fase seguinte, os núcleos das células somáticas foram introduzidos dentro dos óvulos de uma outra ovelha, de onde haviam sido retirados os núcleos. Desta forma, formaram-se células artificiais. Através de um choque elétrico, as células foram estimuladas, após um estado em que ficaram "dormindo".  Os genes passaram a agir novamente e formaram novos embriões, que introduzidos no útero de uma ovelha acabou por gerar a ovelha Dolly.

A ovelha Dolly morreu alguns anos depois da experiência e apresentou características de envelhecimento precoce. O telômero (parte do cromossomo responsável pela divisão celular) pode ter sido a causa do envelhecimento precoce do animal. Por isso, o telômero tem sido alvo de pesquisas no mundo científico. Os dados estão sendo até hoje analisados, com o objetivo de se identificar os problemas ocorridos no processo de clonagem.
A embriologia e a engenharia genética tem feito pesquisas também com células-tronco e na produção de órgãos animais através de métodos parecidos com a clonagem.

domingo, 1 de maio de 2011

Cientistas mudam luz de cor usando processo químico.

Experimento conseguiu converter a irradiação de luz vermelha em emissão de luz azul.

 

Agência Fapesp
SÃO PAULO - Transformar a luz de cor vermelha em luz azul, de mais alta energia, é comum na física por meio do uso de técnicas ópticas. Porém, não havia um método químico para promover essa conversão. Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com cientistas do Instituto de Química Orgânica e Macromolecular da Universidade de Jena, na Alemanha, reuniram as peças do quebra-cabeça e desenvolveram um método que usa energia química para converter a irradiação de luz vermelha em emissão de luz azul.
~
"É como fazer a água de uma cachoeira subir. Com essa reação química conseguimos mandar a energia da luz ‘ladeira acima’", disse Erick Leite Bastos, professor da UFABC e um dos autores da pesquisa. De acordo com o pesquisador, tanto o uso da luz na preparação do dioxetano quanto a sua quimiluminescência, ou seja, a emissão de luz quando esse composto se decompõe, já eram conhecidos.
Porém, essas duas descobertas ainda não haviam sido reunidas em um sistema no qual a luz usada para formar o dioxetano tivesse menor energia do que aquela emitida na sua decomposição. "O que fizemos foi juntar todas as etapas do processo, criando algo absolutamente novo", afirmou.
Possíveis aplicações. No artigo, os pesquisadores descrevem apenas o mecanismo básico da reação quimiluminescente, mas, segundo eles, a descoberta pode ter uma ampla gama de possíveis aplicações. Entre elas, podem-se propor sistemas analíticos de alta sensibilidade para detecção de oxigênio em meio biológico, dispositivos de aquisição de imagem, sinalização de segurança e criptografia.
"Esperamos que outros cientistas encontrem aplicações totalmente novas, que, por enquanto, nem podemos imaginar", disse Josef Wilhelm Baader, professor do Instituto de Química da USP e autor principal da pesquisa. Alemão radicado no Brasil há mais de 20 anos, Baader desenvolve pesquisas sobre os mecanismos básicos envolvidos em transformações quimiluminescentes. A colaboração com o grupo em Jena, coordenado por Rainer Beckert, teve início há mais de dez anos e permitiu o intercâmbio de vários alunos de pós-graduação.
Foi durante seu pós-doutorado empresarial na Universidade de Jena, financiado pela EMP Biotech, que o primeiro autor da pesquisa, Luiz Francisco Monteiro Leite Ciscato, teve a ideia para o desenvolvimento do método de conversão de luz. A ideia surgiu durante a criação de um sistema industrial de proteção contra falsificação baseado em quimiluminescência", disse Ciscato.